A técnica CISH (Chromogenic In Situ Hybridization) é uma metodologia utilizada para detectar alterações genéticas em células e tecidos, semelhante à técnica FISH, mas com a diferença de utilizar uma reação enzimática que produz uma coloração visível ao microscópio de luz comum.
O que é o exame CISH?
O exame utiliza sondas específicas que se ligam ao DNA alvo nas células. Em vez de utilizar fluorocromos que requerem microscopia de fluorescência, o CISH utiliza uma reação cromogênica, tornando possível visualizar as alterações genéticas com um microscópio óptico convencional, facilitando o acesso e interpretação dos resultados.
Para que serve?
- Diagnóstico e confirmação de amplificações ou deleções gênicas em tumores;
- Avaliação de marcadores prognósticos e preditivos, como HER2 em câncer de mama;
- Ferramenta complementar para o diagnóstico molecular;
- Aplicação em diversas áreas da patologia oncológica.
Vantagens do exame CISH
- Utilização de microscópio de luz comum, sem necessidade de equipamentos especializados;
- Resultados estáveis e duradouros para análise e arquivamento;
- Facilidade na interpretação e integração com exames histológicos;
- Alta especificidade e sensibilidade.
A técnica CISH representa uma alternativa eficiente e acessível para a detecção de alterações genéticas importantes em diversos tipos de câncer.