O exame imuno-histoquímico é uma técnica laboratorial que permite identificar proteínas específicas em células ou tecidos, utilizando anticorpos marcados.
É uma ferramenta essencial no diagnóstico de diversos tipos de câncer, ajudando a determinar o tipo de tumor, sua origem e, em muitos casos, a melhor forma de tratamento.
O que é o exame imuno-histoquímico?
A imuno-histoquímica é baseada na ligação entre anticorpos e antígenos. No laboratório, são aplicados anticorpos marcados com substâncias que reagem de forma visível quando encontram a proteína-alvo presente nas células do tecido analisado.
Essa reação pode ser observada ao microscópio, revelando o padrão de expressão das proteínas.
Diferente da imunofluorescência, que usa fluorocromos e requer microscópio especial com luz UV, a imuno-histoquímica utiliza reações enzimáticas que geram uma coloração visível com microscopia óptica comum.
Para que serve o exame?
O imuno-histoquímico é amplamente usado para:
- Identificar o tipo exato de tumor (carcinoma, sarcoma, linfoma etc.);
- Determinar a origem de metástases (tumores de localização desconhecida);
- Avaliar marcadores prognósticos e preditivos (como HER2, Ki-67, receptores hormonais, entre outros);
- Diagnosticar doenças infecciosas, autoimunes e neurodegenerativas.
Por que ele é importante?
Esse exame complementa a análise morfológica convencional dos tecidos, oferecendo informações mais detalhadas e específicas. Com ele, é possível obter um diagnóstico mais preciso, classificar corretamente as neoplasias e auxiliar na definição da conduta terapêutica.
Vantagens da imuno-histoquímica
- Alta precisão diagnóstica;
- Permite classificação detalhada dos tumores;
- Orienta o tratamento personalizado com base nos marcadores tumorais;
- Fundamental para o prognóstico do paciente.
O exame imuno-histoquímico é indispensável na medicina diagnóstica atual, especialmente na oncologia.
Ele possibilita a identificação de características moleculares dos tumores que não seriam visíveis apenas com exames morfológicos.