É um exame de laboratório utilizado para avaliar o impacto dos hormônios sobre as células, especialmente útil na ginecologia para monitorar os efeitos do ciclo menstrual, terapias hormonais e condições endócrinas em mulheres.
Esse teste é crucial para compreender como variações hormonais influenciam a morfologia celular, podendo indicar desequilíbrios hormonais, diagnosticar condições como hiperplasia endometrial e guiar o manejo clínico de distúrbios reprodutivos e menopausa.
É particularmente importante para avaliar a resposta tecidual aos hormônios, auxiliando na determinação de tratamentos adequados e na prevenção de complicações associadas a desequilíbrios hormonais, como o risco aumentado de câncer endometrial.
Geralmente envolve a coleta de células do trato reprodutivo feminino, tipicamente do colo do útero ou endométrio, através de procedimentos não invasivos como o esfregaço cervical. A amostra é então fixada e corada para permitir a visualização detalhada das características celulares sob o microscópio.
No laboratório, o patologista examina as células para identificar alterações morfológicas que possam indicar anormalidades hormonais. A análise foca em aspectos como a densidade nuclear, a relação núcleo/citoplasma, e mudanças no padrão de maturação celular, que são influenciadas pelos níveis hormonais do corpo.
A tecnologia utilizada inclui microscopia avançada e, em alguns casos, pode ser complementada por testes bioquímicos para medir diretamente os níveis de hormônios na amostra. Este exame detalhado permite aos médicos obter um panorama claro do status hormonal do paciente e adaptar estratégias terapêuticas conforme necessário, proporcionando uma abordagem personalizada e eficaz no tratamento de condições hormonais.
A CPC Patologia representa uma ferramenta diagnóstica essencial para monitoramento e intervenção precisos em questões de saúde reprodutiva e hormonal.
